(Sim, o Rainier estragou a foto, mas é a unica, fazer o que?!)
Nem mesmo o cansaço e 3 dias sem dormir param o trabalho do pastor que luta constantemente para salvar a vida de jovens de todo o país. No dia 21 de janeiro de 2011, o pastor Jean Madeira, pela primeira vez, chegou ao estado do Mato Grosso do Sul, após realizar a Vigília da Última Chance, que percorre todo o país e renovou espiritualmente o estado e o trabalho do Força Jovem local, se tornando a Vigília da Revolução, ainda sim, já na madrugada do dia 22, ele conversa com o NUC e , aquilo que seria uma simples entrevista, se tornou uma longa e deliciosa conversa a respeito do que foi, o que é e o que será Força Jovem Brasil.
Começamos com a pergunta básica:
NUC: “Como foi que o senhor chegou a igreja, foi a través do Força Jovem?”
Pastor Jean: Não, foi através de um jornal que foi dado por um evangelista, na verdade, minha tia já era da igreja e tinha me falado, porém, ela não tinha um testemunho de vida pra me passar, mas ela já havia me falado e, na época, eu estava passando por muitos problemas, foi até engraçado, no dia que ela falou de Jesus eu disse que iria à igreja, quando sai da casa da minha avó, um evangelista me abordou e me deu um jornal, eu lembro que naquele jornal havia um testemunho de uma mãe que o filho nasceu com uma doença no cérebro, a cabeça daquela criança era enorme e ela já estava dada como morta, no entanto, a mãe foi até a Igreja Universal, lá ela fez uma corrente e enquanto ela estava sendo operada, aquela mãe foi até o banheiro e lá ela orava, a operação foi um sucesso, de dentro da cabeça foi tirada cabelo e órgãos, como se tivesse uma outra vida se formando lá dentro. Quando li aquilo eu pensei, “Meu Deus, eu não tenho isso, meu problema é outro, é interno, depressão, solidão.”, decidi ir à igreja e conhecer esse Deus, eu jamais vou esquecer, no dia 14 de janeiro de 1994, numa quarta-feira, na reunião das 15 horas, cheguei a Igreja Universal. Era incrível, tudo que o pastor falava, era o que estava acontecendo comigo, eu tinha certeza que minha tia havia falado minha vida para ele, fiquei bravo com ela, estava até com vergonha, pensava que ele estava falando aquilo para mim. Quando ele chamou as pessoas até a frente do altar que queriam entregar suas vidas a Deus, eu não pensei duas vezes, eu lembro que coloquei a mão no coração, fechei, como se estivesse o arrancando, coloquei em cima do altar, como uma forma de entrega, e disse: “Um dia vou ser como esse homem!”.
A partir daí, eu fiquei firme, ninguém precisava insistir pra eu vir à igreja, eu tinha tomado a minha decisão, partiu de mim, por isso, que faço isso até hoje com os jovens, dou a eles a mesma chance que um dia eu tive. Participar das reuniões já não era o bastante, eu queria mais, só aí que me chamaram para o Grupo Jovem (na época), eu fui, e minha primeira função foi ser letrista no grupo, fazia os cartaz e o mural, por isso que eu valorizo tanto a comunicação, hoje, no Força Jovem, no entanto, naquela época não havia computadores, nem os recursos que temos hoje.
Logo me batizei nas águas e 15 dias depois fui batizado com o Espírito Santo. Em 4 meses me tornei líder do grupo jovem da minha igreja, na época, não havia obreiros, éramos 17 jovens no inicio, crescemos o grupo rapidamente, eu ficava treinando no espelho como falar com os jovens. Algum tempo depois, esses 17 jovens, juntos, foram consagrados a obreiros.
NUC: “Quando o senhor decidiu ser pastor, imaginava em trabalhar com o FJ, ou isso só ocorreu depois?”
Pastor Jean: Eu sou pastor há nove anos e, há dezessete, cuido dos jovens. Sempre foi o que eu gostei, eu fiquei alguns meses como pastor em uma igreja e foi muito difícil, quando obreiro fazia reunião do grupo jovem com aproximadamente mil jovens, fui para igreja e lá tinha poucas senhorinhas, tive vontade de largar e ir embora, comecei a trabalhar com jovens ali, os chamava para limpar a igreja no sábado, era a tarde “trakinas”, onde, além de limpar, assistíamos filmes, comíamos pipoca entre outras coisas, além, é claro, da hora sagrada, quando abria o pacote de “trakinas” e distribuía pro pessoal. Foi muito legal.
Mas eu nunca pedi a Deus para ser líder do grupo jovem no Brasil, pelo contrário, Ele quem falava comigo, me inspirava coisas do tipo: “Jean, você vai criar o Jovem Nota 10 e vai ser assim... tem também o Se Liga 16, o Esporte, Dose mais Forte...”. Eu ficava revoltado com aquilo e dizia: “Meus Deus, pára com isso, não me tente, o senhor sabe que não sou responsável pelo Grupo Jovem, se quer fazer, vai falar com o Pastor Adriano (responsável pelo Grupo Jovem no Rio de Janeiro na época)“. Isso foi tão incrível que Deus falou comigo na quinta feira, na sexta, me chamaram na sede e disseram: “Jean, a partir de hoje você vai cuidar do Grupo Jovem no Rio de Janeiro”, nem pude acreditar. Imediatamente começamos a colocar todas as idéias em prática, a central era em uma sala minúscula em baixo da escada, nós trabalhávamos “feito doido”, ficávamos até a meia noite, as logos dos projetos eu criava no word mesmo, não tinha o corel, eu queria que o grupo jovem tivesse tudo aquilo que eu não tive como jovem na igreja, investimos no esporte, na educação, na comunicação, em tudo. Foi aí então que começou a surgir o projeto, hoje conhecido, Força Jovem Brasil.
Demorou um tempo até ser implantado no Brasil, passei na Bahia, fiz o trabalho lá com grandes resultados, fui para São Paulo, voltei para o Rio, até que o Bispo Victor, que assumiu o Força Jovem Brasil, me pediu para passar o projeto pro Brasil, foi difícil, tivemos que mudar conceitos, visões, criar uma base sólida, não em um homem, o Força Jovem não pode estar baseado em um pastor, mas sim, em uma estrutura. Hoje, há 2 anos e meio a frente do trabalho, conseguimos muitas vitórias e só temos a crescer.
NUC: “Estamos fazendo uma pesquisa para um projeto sobre a história do Força Jovem, o senhor sabe quando e quem iniciou, qual era a ideia inicial. De lá pra cá, o que mudou?”
Pastor Jean: Foi o próprio Bispo Macedo na abolição, depois o Bispo Renato Maduro, hoje falecido. Naquela época, eram feitos encontros na igreja preparando os jovens para fazer a obra, depois veio a época das gincanas, então surgiu o Nova Geração, que começou a expandir e criar forma, no entanto, não tinha base, não havia um trabalho. Com o tempo, tudo foi se modificando. O Força Jovem foi criado com o intuito que todos os jovens tivessem uma função, não ficassem de bobeira, dessem seu melhor naquilo que fizer, inclusive, os de fora, por isso, os projetos.
NUC: “O que o senhor espera do FJ pro ano de 2011?”
Pastor Jean: Associação dos jovens da IURD, delegação esportiva, 1 milhão de jovens e o Força Jovem nos 187 paises do mundo.
NUC: Qual a expectativa para o campeonato brasileiro de futebol?
Pastor Jean: Que será um sucesso, foi ideia do próprio Bispo Macedo, ele sempre diz que do Força Jovem devem sair atletas, jogadores de futebol, estamos promovendo isso. O secretário do Esporte de São Paulo, Walter Feldman, está apoiando.
NUC: O Força Jovem ajudou muito as vítimas das chuvas na região serrano do Rio, tanto que foi destaque na mídia. O Força Jovem sempre teve esse trabalho social, como o Força Jovem adquiriu essa característica social, como que o jovem aprende a ter esse amor pelo próximo. O que é ensinado?
Pastor Jean: O Força Jovem é o botão de emergência da sociedade. Eu costumo brincar, somos a Liga da Justiça, quando todos estiverem em perigos os “super amigos” entram em ação em busca dessas pessoas, o que tiver que ser feito, a gente faz.
Por Gabriela de Oliveira e Allan Souza.
Começamos com a pergunta básica:
NUC: “Como foi que o senhor chegou a igreja, foi a través do Força Jovem?”
Pastor Jean: Não, foi através de um jornal que foi dado por um evangelista, na verdade, minha tia já era da igreja e tinha me falado, porém, ela não tinha um testemunho de vida pra me passar, mas ela já havia me falado e, na época, eu estava passando por muitos problemas, foi até engraçado, no dia que ela falou de Jesus eu disse que iria à igreja, quando sai da casa da minha avó, um evangelista me abordou e me deu um jornal, eu lembro que naquele jornal havia um testemunho de uma mãe que o filho nasceu com uma doença no cérebro, a cabeça daquela criança era enorme e ela já estava dada como morta, no entanto, a mãe foi até a Igreja Universal, lá ela fez uma corrente e enquanto ela estava sendo operada, aquela mãe foi até o banheiro e lá ela orava, a operação foi um sucesso, de dentro da cabeça foi tirada cabelo e órgãos, como se tivesse uma outra vida se formando lá dentro. Quando li aquilo eu pensei, “Meu Deus, eu não tenho isso, meu problema é outro, é interno, depressão, solidão.”, decidi ir à igreja e conhecer esse Deus, eu jamais vou esquecer, no dia 14 de janeiro de 1994, numa quarta-feira, na reunião das 15 horas, cheguei a Igreja Universal. Era incrível, tudo que o pastor falava, era o que estava acontecendo comigo, eu tinha certeza que minha tia havia falado minha vida para ele, fiquei bravo com ela, estava até com vergonha, pensava que ele estava falando aquilo para mim. Quando ele chamou as pessoas até a frente do altar que queriam entregar suas vidas a Deus, eu não pensei duas vezes, eu lembro que coloquei a mão no coração, fechei, como se estivesse o arrancando, coloquei em cima do altar, como uma forma de entrega, e disse: “Um dia vou ser como esse homem!”.
A partir daí, eu fiquei firme, ninguém precisava insistir pra eu vir à igreja, eu tinha tomado a minha decisão, partiu de mim, por isso, que faço isso até hoje com os jovens, dou a eles a mesma chance que um dia eu tive. Participar das reuniões já não era o bastante, eu queria mais, só aí que me chamaram para o Grupo Jovem (na época), eu fui, e minha primeira função foi ser letrista no grupo, fazia os cartaz e o mural, por isso que eu valorizo tanto a comunicação, hoje, no Força Jovem, no entanto, naquela época não havia computadores, nem os recursos que temos hoje.
Logo me batizei nas águas e 15 dias depois fui batizado com o Espírito Santo. Em 4 meses me tornei líder do grupo jovem da minha igreja, na época, não havia obreiros, éramos 17 jovens no inicio, crescemos o grupo rapidamente, eu ficava treinando no espelho como falar com os jovens. Algum tempo depois, esses 17 jovens, juntos, foram consagrados a obreiros.
NUC: “Quando o senhor decidiu ser pastor, imaginava em trabalhar com o FJ, ou isso só ocorreu depois?”
Pastor Jean: Eu sou pastor há nove anos e, há dezessete, cuido dos jovens. Sempre foi o que eu gostei, eu fiquei alguns meses como pastor em uma igreja e foi muito difícil, quando obreiro fazia reunião do grupo jovem com aproximadamente mil jovens, fui para igreja e lá tinha poucas senhorinhas, tive vontade de largar e ir embora, comecei a trabalhar com jovens ali, os chamava para limpar a igreja no sábado, era a tarde “trakinas”, onde, além de limpar, assistíamos filmes, comíamos pipoca entre outras coisas, além, é claro, da hora sagrada, quando abria o pacote de “trakinas” e distribuía pro pessoal. Foi muito legal.
Mas eu nunca pedi a Deus para ser líder do grupo jovem no Brasil, pelo contrário, Ele quem falava comigo, me inspirava coisas do tipo: “Jean, você vai criar o Jovem Nota 10 e vai ser assim... tem também o Se Liga 16, o Esporte, Dose mais Forte...”. Eu ficava revoltado com aquilo e dizia: “Meus Deus, pára com isso, não me tente, o senhor sabe que não sou responsável pelo Grupo Jovem, se quer fazer, vai falar com o Pastor Adriano (responsável pelo Grupo Jovem no Rio de Janeiro na época)“. Isso foi tão incrível que Deus falou comigo na quinta feira, na sexta, me chamaram na sede e disseram: “Jean, a partir de hoje você vai cuidar do Grupo Jovem no Rio de Janeiro”, nem pude acreditar. Imediatamente começamos a colocar todas as idéias em prática, a central era em uma sala minúscula em baixo da escada, nós trabalhávamos “feito doido”, ficávamos até a meia noite, as logos dos projetos eu criava no word mesmo, não tinha o corel, eu queria que o grupo jovem tivesse tudo aquilo que eu não tive como jovem na igreja, investimos no esporte, na educação, na comunicação, em tudo. Foi aí então que começou a surgir o projeto, hoje conhecido, Força Jovem Brasil.
Demorou um tempo até ser implantado no Brasil, passei na Bahia, fiz o trabalho lá com grandes resultados, fui para São Paulo, voltei para o Rio, até que o Bispo Victor, que assumiu o Força Jovem Brasil, me pediu para passar o projeto pro Brasil, foi difícil, tivemos que mudar conceitos, visões, criar uma base sólida, não em um homem, o Força Jovem não pode estar baseado em um pastor, mas sim, em uma estrutura. Hoje, há 2 anos e meio a frente do trabalho, conseguimos muitas vitórias e só temos a crescer.
NUC: “Estamos fazendo uma pesquisa para um projeto sobre a história do Força Jovem, o senhor sabe quando e quem iniciou, qual era a ideia inicial. De lá pra cá, o que mudou?”
Pastor Jean: Foi o próprio Bispo Macedo na abolição, depois o Bispo Renato Maduro, hoje falecido. Naquela época, eram feitos encontros na igreja preparando os jovens para fazer a obra, depois veio a época das gincanas, então surgiu o Nova Geração, que começou a expandir e criar forma, no entanto, não tinha base, não havia um trabalho. Com o tempo, tudo foi se modificando. O Força Jovem foi criado com o intuito que todos os jovens tivessem uma função, não ficassem de bobeira, dessem seu melhor naquilo que fizer, inclusive, os de fora, por isso, os projetos.
NUC: “O que o senhor espera do FJ pro ano de 2011?”
Pastor Jean: Associação dos jovens da IURD, delegação esportiva, 1 milhão de jovens e o Força Jovem nos 187 paises do mundo.
NUC: Qual a expectativa para o campeonato brasileiro de futebol?
Pastor Jean: Que será um sucesso, foi ideia do próprio Bispo Macedo, ele sempre diz que do Força Jovem devem sair atletas, jogadores de futebol, estamos promovendo isso. O secretário do Esporte de São Paulo, Walter Feldman, está apoiando.
NUC: O Força Jovem ajudou muito as vítimas das chuvas na região serrano do Rio, tanto que foi destaque na mídia. O Força Jovem sempre teve esse trabalho social, como o Força Jovem adquiriu essa característica social, como que o jovem aprende a ter esse amor pelo próximo. O que é ensinado?
Pastor Jean: O Força Jovem é o botão de emergência da sociedade. Eu costumo brincar, somos a Liga da Justiça, quando todos estiverem em perigos os “super amigos” entram em ação em busca dessas pessoas, o que tiver que ser feito, a gente faz.
Por Gabriela de Oliveira e Allan Souza.
muito fera esse depoimento...arrebentou...muito legal a história do força jovem...joao alberto
ResponderExcluirMuito legal.
ResponderExcluirEsse depoimento abre a nossa visão, nos mostrando que o trabalho do Força Jovem não caiu do céu, mas foi inspirado por Deus e feito por homens. Me mostra que quando Deus coloca algo no nosso coração, ele já está preparando o terreno para que venhamos executar.
Arrebentou!
Thales - Tribo de Gade
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